e quando ela soube
era sombra,
era treva,
era pranto.
"Não importa quão belo tenha sido o dia, ele sempre tem fim"
e quando descobriu não ter tempo
era dor,
era angústia,
era tristeza.
"O mal do século é a solidão"
e quando despediu-se
era bom,
era sincero,
era nostalgia.
"O paraíso no meio do inferno"
e quando viu coisas inesperadas
era raiva,
era rancor,
era solidão.
"Nem tudo que parece é"
e quando foi dormir
era dúvida,
era incerteza,
era desconfiança.
"O que fazem as pessoas para serem tão iguais?"
e quando acordou
era um telefonema,
era algo que não se encaixava,
era esperança.
"Sinceramente ainda acredito em um destino forte e implacável..."
escrito em: 23/05/09
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