segunda-feira, 20 de julho de 2009

esperança

e quando ela soube
era sombra,
era treva,
era pranto.

"Não importa quão belo tenha sido o dia, ele sempre tem fim"

e quando descobriu não ter tempo
era dor,
era angústia,
era tristeza.

"O mal do século é a solidão"

e quando despediu-se
era bom,
era sincero,
era nostalgia.

"O paraíso no meio do inferno"

e quando viu coisas inesperadas
era raiva,
era rancor,
era solidão.

"Nem tudo que parece é"

e quando foi dormir
era dúvida,
era incerteza,
era desconfiança.

"O que fazem as pessoas para serem tão iguais?"

e quando acordou
era um telefonema,
era algo que não se encaixava,
era esperança.

"Sinceramente ainda acredito em um destino forte e implacável..."


escrito em:
23/05/09

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